quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Shopping Paineiras aposta na magia de um Natal feito a mão

Ontem foi a inauguração oficial do Natal 2011 do Shopping Paineiras - Jundiaí, que contou com a participação especial do artista e escritor Elvio Santiago.

Luiza Bitencourt e Paula Miurim, foram convidadas para representar a Cia. na Ponta da Língua.
A exposição dos quadros de Elvio está maravilhosa e vale a pena conferir!
Luiza, Teresa, Elvio e Paula

Três telas do artista Elvio Santiago dão o tom ao Natal 2011 do Shopping Paineiras, que promete resgatar todo o encantamento desta data. É o Natal visto sob olhar de um artista brasileiro.

Jundiaí, novembro de 2011 – Há alguns meses o artista e escritor Elvio Santiago recebeu uma encomenda especial: preparar uma tela que seria o ponto de partida para o Natal 2011 do Shopping Paineiras. Elvio ficou livre para criar da maneira que sua inspiração mandasse, sem pressa e sem pressão. Mas ele precisou de poucos minutos para definir que seu pincel retrataria um Natal tropical, que trouxesse com ele a explosão de cores e sentimentos que caracterizam um final de ano bem brasileiro. O resultado surpreende pela beleza e significado. A partir do dia 12 de novembro, quem passar pelo shopping verá o Natal sob a ótica de um poeta do surrealismo.

São três telas que se fundem em um universo de muita poesia, convidando o espectador a refletir sobre o real significado desta data tão especial. Em Natal com características bem brasileiras, Elvio Santiago trabalhou com três momentos: manhã, tarde e noite. A tela que representa a manhã, intitulada “Luz do Mundo”, traz cores tropicais como o amarelo e o vermelho e elementos como o sol, o deus pagão dos índios. Isso sem falar nos símbolos que caracterizam todo o trabalho do artista, como um peixe colorido – e o peixe, como sabemos, é símbolo do cristianismo.

“Luz dos Homens” representa o período da tarde e por isso traz cores já não tão violentas. Nesta tela despontam uma lâmpada acesa caindo e três borboletas, que representam respectivamente a estrela que cortou o céu no momento do nascimento de Jesus e os três reis magos. Ao fundo, é possível ver ainda algumas montanhas, uma homenagem à Serra do Japi. Para encerrar, a tela noite, que ganhou o nome de “Luz Eterna, é Natal”. Elvio fecha a sequência com a representação de uma linda noite natalina em um vilarejo, por que não, jundiaiense. As casas iluminadas dividem espaço com o brilho intenso da lua.

“Eu proponho a reflexão. Não são telas óbvias, com motivos natalinos tradicionais. A ideia é mexer com o subconsciente das pessoas, levá-las a pensar. Dificilmente duas pessoas terão a mesma percepção ao olhar para as obras, justamente porque a emoção que elas despertam em cada um de nós é única”, finaliza Elvio Santiago.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Magdalenas 2ª Generación

Cia. na Ponta da Língua com Ana Woolf

11 dias!!!!
11 dias de experiências inexplicáveis!

Sentimentos à flor da pele! Admiração, respeito, vontade de aprender e de ensinar. Cansaço, dor! Tudo isso junto. Qual o resultado? Difícil explicar em palavras, é algo que se nota na postura, no brilho do olhar. Por isso comecei o Post com uma foto.

11 dias intensos de atividades, palestras, apresentações, demonstrações de trabalho e união.
Percebemos neste encontro que as dificuldades são as mesmas em qualquer lugar do mundo, e que os sonhos são os mesmo. Fazer arte, viver de arte, fazer da arte o seu ofício não é fácil, mas é gratificante.
O que muda de um lugar pro outro? Qual a diferença do teatro no Brasil, na Argentina, no Peru, na Itália, na Inglaterra, em Taiwan?
Nenhuma.
O que muda é a força de vontade de cada um, o quanto trabalhamos incansavelmente cada minuto do nosso dia para transformar sonhos em palavras e palavras em realidade.
Pessoas que lutam pelo que acreditam, que derrubam barreiras, que vencem o cansaço e superam a dor, tem em qualquer lugar do mundo.

Ana Woolf disse inúmeras vezes sobre fazer do teatro o seu ofício. Falou sobre sonhos. Falou sobre se permitir sentir, chorar, sorrir. Falou sobre não deixar que nada tire nossa voz, nossa força e nosso lugar no mundo.
A primeira vez que me encontrei com Ana, ela dizia que "Teatro era sua forma de caminhar" que "existe muito além da dor". Agora ela me mostrou que posso "chorar sem perder minha voz" e me fez refletir "sobre tudo aquilo que me pertence e o que não me pertence mais".

Voltamos revigoradas para o Brasil. Cheias de sonhos, de vontade de mudanças, de afirmações, de negações, de interrogações. Estamos mais fortes, acho que assim posso dizer. Foi como beber na fonte da juventude. Melhor que isso, foi como beber na fonte da sabedoria.

Agradecemos a todas Magdalena 1ª e 2ª geração.
Agradecemos a todas e todos que compartilharam um pouco de seu trabalho, sonho, dificuldades, sorrisos e olhares.
Obrigada Ana, Natalias, Lucia, Laura, Mariela, Cristina, Leticia, Luciana, Ya Ling, Silvia, Helen, Marcela, Solange e todas as Madalenas.

É bom saber que o mundo está repleto de seres humanos como vocês, mulheres como vocês, artistas como vocês.
Até o próximo encontro!

"Vida longa a todas as mulheres com sede de viver, belas como as rosas e fortes como o aço!"

História relatada por: Luiza Bitencourt