quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Magdalenas 2ª Generación

Cia. na Ponta da Língua com Ana Woolf

11 dias!!!!
11 dias de experiências inexplicáveis!

Sentimentos à flor da pele! Admiração, respeito, vontade de aprender e de ensinar. Cansaço, dor! Tudo isso junto. Qual o resultado? Difícil explicar em palavras, é algo que se nota na postura, no brilho do olhar. Por isso comecei o Post com uma foto.

11 dias intensos de atividades, palestras, apresentações, demonstrações de trabalho e união.
Percebemos neste encontro que as dificuldades são as mesmas em qualquer lugar do mundo, e que os sonhos são os mesmo. Fazer arte, viver de arte, fazer da arte o seu ofício não é fácil, mas é gratificante.
O que muda de um lugar pro outro? Qual a diferença do teatro no Brasil, na Argentina, no Peru, na Itália, na Inglaterra, em Taiwan?
Nenhuma.
O que muda é a força de vontade de cada um, o quanto trabalhamos incansavelmente cada minuto do nosso dia para transformar sonhos em palavras e palavras em realidade.
Pessoas que lutam pelo que acreditam, que derrubam barreiras, que vencem o cansaço e superam a dor, tem em qualquer lugar do mundo.

Ana Woolf disse inúmeras vezes sobre fazer do teatro o seu ofício. Falou sobre sonhos. Falou sobre se permitir sentir, chorar, sorrir. Falou sobre não deixar que nada tire nossa voz, nossa força e nosso lugar no mundo.
A primeira vez que me encontrei com Ana, ela dizia que "Teatro era sua forma de caminhar" que "existe muito além da dor". Agora ela me mostrou que posso "chorar sem perder minha voz" e me fez refletir "sobre tudo aquilo que me pertence e o que não me pertence mais".

Voltamos revigoradas para o Brasil. Cheias de sonhos, de vontade de mudanças, de afirmações, de negações, de interrogações. Estamos mais fortes, acho que assim posso dizer. Foi como beber na fonte da juventude. Melhor que isso, foi como beber na fonte da sabedoria.

Agradecemos a todas Magdalena 1ª e 2ª geração.
Agradecemos a todas e todos que compartilharam um pouco de seu trabalho, sonho, dificuldades, sorrisos e olhares.
Obrigada Ana, Natalias, Lucia, Laura, Mariela, Cristina, Leticia, Luciana, Ya Ling, Silvia, Helen, Marcela, Solange e todas as Madalenas.

É bom saber que o mundo está repleto de seres humanos como vocês, mulheres como vocês, artistas como vocês.
Até o próximo encontro!

"Vida longa a todas as mulheres com sede de viver, belas como as rosas e fortes como o aço!"

História relatada por: Luiza Bitencourt

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